Desculpe por aquelas vezes onde me levou com aquele lindo fusquinha cinza para lugares, e eu tive vergonha de que você fosse vista pelos amiguinhos que diriam: "olha a mamãezinha levando." Bobeiras de um adolescente.
Obrigado por ter acreditado tanto, de que andaria sem qualquer apoio. Desde lá larguei seu dedo, caminhei sozinho, mas ainda sinto a sua mão.
Você plantou em mim um jardim, que na época, por serem sementes, não enxergava. Hoje são flores viçosas chamadas: caráter, valores e respeito. Semeei as mesmas em meu filho.
Quero lhe agradecer por estar vivo. Não só de quando saí de seu útero, mas por todas as doenças em que você foi meu melhor remédio. Com você até isso tinha graça, pois eram as poucas vezes quando tomávamos a "gasosa", hoje refrigerante, até melhorar.
Naqueles momentos de aperto danado, em que o mundo parecia desabar, você vestia sua capa de super heroína, pronta para amortecer qualquer queda, não importando o tamanho do problema. Em seu cofre, lhe deixei tantos segredos, alguns ainda só nossos.
Por tantos e tão pequenos detalhes, procurei um retrato justo seu para esse post. Desde um daqueles em que você era jovem, até nos seus 76 anos. Acabei desistindo, porque nenhum consegue retratar a beleza que você é como ser humano.
Hoje ganhei na loteria. Diferente de tantos outros, poderei lhe beijar, abraçar e dizer pessoalmente que: TE AMO!!
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