Ser pai nem sempre é uma escolha, como foi comigo.
Escolhi triplicar minhas despesas,
E abrir mão da minha vida social como era antes.
Também preferi a culpa por estar menos presente do que gostaria.
Sim, para mim ter o Nik, foi a melhor escolha do mundo.
Fui recompensado por palavrinhas erradas,
Ver um ser humano dar os primeiros passos na vida,
E fui testemunha dos sorrisos mais gostosos que já vi.
Ganhei beijinhos antes de dormir e ao acordar,
Dei incontáveis outros, além de abraços na coisa mais fofa do mundo.
No saldo geral, ganhei mais que perdi.
Da vida não carregarei nada material,
Mas deixarei meu material genético para ser perpetuado.
Sou um pai bobo, entorpecido por tudo que ganho,
E nesse sentido, me considero um trilionário.
Mas devo tudo àquele que ensinou o certo e errado,
Que montou à mão, com sua criatividade e inteligência,
Os brinquedos caros que eu pedia e não entendia não receber comprados.
Tenho saudade pai, da sua garupa e daqueles passeios pelo interior.
Mas sou feliz, porque hoje vou poder lhe abraçar pessoalmente.
Homenagem ao meu filho que me fez PAI, e àquele me me permitiu estar nesse mundo. Você não lê blogs, mas está registrado aqui pai, o quanto lhe amo.
Claus Jense | 12/08/2012
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