segunda-feira, 21 de junho de 2010
Minha religião é meu ponto de vista. Cresça com a sua.
Neste final de semana, me vi novamente naquela saia justa falando sobre algo que me é muito pessoal. Religião. Conversando com um senhor muito educado, que ia me explicando de forma eloquente as bases teóricas e filosóficas do que acredita vi sua face se modificar ao ser questionado. Após interrompê-lo, já que não parava de falar, buscando meu espaço também, e me assumir como agnóstico ele ficou pasmo e não conseguia entender que eu era um evulocionista. "Mas quem você acha que criou todas essas maravilhas?" disse ele indignado.
Já presenciei tantas vezes discussões acaloradas quando eu falo por exemplo que acredito que Deus é uma criação e nós seu criador. Bom, não quero convencer ninguém a acreditar e nem perder muito tempo explicando minha conclusão. O importante é entender, que não acordei com isso na cabeça. Mas todos tem mais síndrome de algozes de Maria Madalena que pensamentos cristão de amor e compreensão. Deus não escreveu na Bíblia que todos temos livre arbítrio para escolher nossas posições? Porque insistir em converter alguém?
Se lhe disser que neste notebook tenho uma bíblia digital, não estarei me contra-dizendo? Não. Porque existe muita diferença entre acreditar em sua religião, seus princípios e comportar-se como tal. Talvez você pense: O cara tá se estudando a Bíblia para apontar seus defeitos e se armar de argumentos. Nesse momento já sente um pensamento típico de pré-conceito e não age como cristão.
Mas não quero focar em uma religião específica, afinal existem tantas e todas estabelecem boas regras para o convívio humano. Na minha humilde opinião, religião é coisa do homem, nada de divino. Mais triste ainda, quando você vê ela sempre envolvida na busca do poder, onde uns se acham melhores que outros.
Ok Claus ... e para você, qual o caminho certo? Sei do meu, que descubro a cada dia. Mas deixo a cada um essa escolha. Se as eternas dúvidas de onde vim, vou e sou já são respondidas por aquilo que você acredita, parabéns. Você já encontrou sua iluminação. Se você é um cordeiro da tradição familiar ou acredita porque simplesmente acredita te digo: questione.
Tenho alguns (poucos) amigos que considero pessoas de fé mesmo. O resto só sabe rezar, ir aos encontros, missas, e usam respostas colocadas na boca, coladas na mente. Mas, esses amigos de FÉ conversam abertamente, sobre o assunto e mais do que uma verdadeira e boa troca de idéias, terminamos felizes pelos acréscimos. Saio mais rico e espero que possa ter colaborado com eles também.
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