O grandes publicitários tem um carinho especial pelo jazz. Não que eu seja um desses grandes, talvez um dia quem sabe. Acho que é essa relação com o improviso, a criação na hora, que dá essa pitada de amor. Desde muito tempo, fui fã de Jazz e adoro o ritmo que lembra em muito nossa bossa nova, que foi influenciada e influenciou diversos artistas. É um gênero musical ao qual hoje não vejo tantos fãs jovens, apesar dos vários artistas nem tão velhos que fazem muito sucesso, destacando Amy Winehouse e Norah Jones.
Nesses tempos conheci um novo artista que logo foi um dos preferidos em meu MP3 player. Com sobrenome italiano, John Pizzareli Jr., filho do lendário guitarrista de jazz de Bucky Pizzarelli (apresentação c/ o pai). Ele nasceu em 6 de Abril de 1960 (50 anos) na cidade de Paterson (Nova Jersey/USA) e além de um excelente guitarrista e vocalista também é compositor. Seu trabalho começou a ser notado quando sua banda, a John Pizzarelli Trio abriu vários shows da excursão de Frank Sinatra, e em especial quando participou da celebração dos oitenta anos do lendário vocalista no Carnegie Hall. Em 1998, a RCA lançou "Meets the Beatles", onde ele re-interpreta canções clássicas do quarteto de Liverpool. No ano seguinte ele pagou tributo a uma de suas maiores influências, o pianista e vocalista Nat King Cole, em "P.S. Mr. Cole". Pizzarelli assinou com o selo Telarc em 1999 e lançou dois álbuns com repertório baseado em standards, "Kisses in the Rain" e "Let There Be Love", em 2000. Desde então, ele gravou um álbum com pianista George Shearing e celebrou dez anos de apresentações com seu trio, gravando o álbum "Live at Birdland" em 2003. Sua banda é composta pelo pianista Ray Kennedy, o seu irmão Martin Pizzarelli que toca no baixo e o baterista Tony Tedesco.
Mas o que chama atenção é sua relação especial com o Brasil. Em seu trabalho é fácil identificar seu carinho pela bossa nova, tendo estado várias vezes por aqui e gravado show com Daniel Jobim, filho do grande Tom. Ele teria tido seu primeiro contato com a música brasileira, em 1981, ao ouvir no rádio de seu carro a canção Besame Mucho interpretada por João Gilberto. A forma de tocar de Gilberto o teria impressionado tanto que ele teria comprado o LP Amoroso/Brasil e aprendido a tocar todas as canções nele contidas.
O guitarrista já se apresentou mais de uma dezena de vezes em várias capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba, entre elas) e foi entrevistado em diversos programas da televisão brasileira, entre eles "Metrópoles" da TV Cultura e o "Programa do Jô", conhecido fã e admirador de jazz. Aliás o Jô deve ter inchado mais ainda quando John Pizzarelli o homenageou dando o nome de "Soares Samba" a uma de suas composições do álbum Bossa Nova. Quem não ficaria?
Linda essa apresentação com Jane Monheit, outra excelente artista do jazz.
A qualidade da imagem não está lá aquelas coisas, mas segue entrevista dele no Jô Soares:
Música "Samba Soares" em homenagem ao Jô Soares.
Fontes: Wikipedia e Clube do Jazz
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