Faz uns 3 meses, que as tardes de sábado e algumas vezes até no domingo, tem sido presenteadas com um fundo musical diferente. No silêncio do dia de descanso, eis que guitarra e bateria guerreiam no ar, em sincronia com uma voz.
O barulho até é baixo onde resido, mas não imperceptível. Graças à minha fase de roqueiro, fico mais curioso em saber aonde eles ensaiam do que revoltado por causa do som, cuja melodia nem dá para identificar direito.
Fico feliz que nas imediações de minha casa nasça uma banda. Talvez seja apenas o sonho de alguns garotos, em que à medida da redução do tesão dessa fase de ter uma banda, poderá se diluir por outros caminhos da vida que cada um decidirá seguir. Mas também poderão virar novas estrelas, afinal todas as grandes bandas nasceram assim.
Então como recomendou a “sábia” senadora paulista Marta Suplicy: estou relaxando e gozando esse momento. O pior que ainda não descobri de onde vem o som. E você? Ficaria irritado, soltando palavrões que podem combinar com o som dessa bateria desvairada?
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