quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O coração do nosso rei em Portugal

Dom Pedro I D. Pedro I não foi só mais um rei na história de Portugal. Ironicamente, foi o responsável pela independência da sua maior colônia de onde vinham as maiores riquezas dos últimos séculos. Esses movimentos normalmente são repletos de combates sanguinários e o país conquistador faz de tudo para preservar sob seu comando aquele que lhe traz essas riquezas. No Brasil, foi facinho, tanto que quase não houve resistência.

Mas história à parte,esse homem tem um daqueles capítulos que a Europa é rica. Apesar de sepultado em Portugal, foi na comemoração dos 150 anos da independência do Brasil (1972), que finalmente seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo. Mas tem uma parte sua que ficou na pátria mãe. É seu coração que está conservado em formol e foi formatado por um fio invisível para não perder sua forma original.

Urna Pedro 1b

Urna Pedro 1Ele encontra-se depositado na Igreja da Lapa numa urna cujas chaves estão oficialmente guardadas no Gabinete do Presidente da Câmara Municipal do Porto. Sua urna é aberta para observação de dez em dez anos, e assim verificar seu estado de conservação, como aconteceu em dezembro passado (2009) com a presença do Presidente da Câmara Municipal que fez questão de assistir a este ato de forte carga histórica e simbólica para a cidade.

Segue abaixo a cerimônia onde repetiu-se esse ritual para verificar não só seu estado, mas também para mostrar à cidade que o verdadeiro coração de D. Pedro IV continua religiosamente guardado e intocável, renovando assim a sua ligação histórica ao Porto e silenciando aqueles que questionam a sua real existência.

 

Para buscar mais informações sobre D. Pedro I e a cerimônia de seu coração visite minhas fontes para esse post: Rosa dos Ventos, UOL, e-Biografias, Brasil Escola.

Um comentário:

  1. Olá, meu caro. Já li a respeito das guerras de independ~encia no Brasil (guerras civis) e não me pareceu algo "facinho" como o empréstimo com a família que pagou a dívida também não foi. Pq vc caracterizou a independência como um momento simples?
    abs

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