Companheira de beijos, paixões, histórias e fascinações. Cada um de nós, tem um capítulo de namoro, onde a lua parecia nos olhar com inveja por sermos humanos. Olhos explorararam durante séculos suas crateras, até que um dia, estadunidenses deram os primeiros passos em seu solo. De deusa que era, quebrou um pouco seu encanto. A razão iluminou o mistério e pela sua compreensão científica se perdeu um pouco da magia. Um pouco, que seja bem dito. Porque nem eu, e acredito nem você que me lê, foi para lá.
Hoje é dia de lua super nova. Na última, não soube primeiro pela internet, nem a timeline dos twitteiros me avisou, por isso esqueci de olhá-la na época. Por outro lado, foi assim por essas todas, que lembrei hoje. Desde lá, o mundo girou e a lua ficou pequena na exploração espacial. A astronomia se desenvolveu em velocidade de anos luz. Os telescópios enxergaram além de Plutão e nossa visão de universo ultrapassou a via Láctea.
Se a lua é pequena em relação aos outros planetas e a grande maioria já sabe que não é deusa, apesar de influenciar decisivamente tudo na Terra, ela continua especial. Nas lembranças, nas imagens belas que as câmeras registraram ao longo da história, na mitologia que nunca morre. Por aqui, não a visualizo super nova. Tudo bem, desde que continue essa linda namoradinha da Terra. Casada, de anel e tudo, que chamamos cientificamente de órbita.
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