quinta-feira, 17 de março de 2011

O resgaste cibernético

A tecnologia ainda não é suficiente para prevenir de forma satisfatória e com a antecedência necessária para uma evacuação, uma catástrofe como o tsunami no Japão. Mas se tem uma coisa que combina com esse país é a palavra tecnologia. E para situações como o terremoto seguido de maremoto, é que a robótica veio como uma solução perfeita.

Existem situações onde o ambiente apresenta risco de vida, como o vazamento do reator nuclear em Fukushima. Para tanto foram desenvolvidos robôs especializados em resgate, que recolhem a vítima e a transportam até a equipe de resgate.

Esse aqui abaixo por exemplo, foi concebido para localizar e recuperar vítimas em segurança de locais de desastres. Ele utiliza sensores de ultra-som e câmeras com infravermelho para localizar o homem preso e, suavemente, carrega o lesado em um compartimento para ser transportado em segurança. Possui ainda, uma caixinha de oxigênio a bordo.

 

Criado pelo departamento de polícia de Yokohama, no Japão, o rastreador é um resgate-bot que é capaz de transportar uma pessoa de até 113 kilos com segurança dentro de seu casco. As suas funções de busca são limitadas por câmeras infravermelhas padrão. Na verdade, o robô foi desenvolvido principalmente para servir como uma maca de controle remoto com um grau muito maior desegurança. Ele ainda possui sensores para monitorar o fluxo de sangue e outros sinais do paciente durante a viagem.


 
O Quince é um robô pequeno, mas excepcionalmente bem dotado de tecnologia, projetado pelo Instituto de Tecnologia de Chiba. Ele é equipado com quatro conjuntos de rodas, esteiras e seis motores elétricos, que permite com que se desloque em terrenos irregulares. Possui também um braço motorizado capaz de abrir maçanetas e entregar alimentos ou outros suprimentos. Uma das coisas que mais chama atenção é o seu sensor infravermelho desenvolvido para detectar respiração humana e o calor de um corpo.

Fonte: Popsci

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