terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não julgues quem não conheces.

Cada um sabe de algum caso onde o preconceito agiu, e as pessoas se consideram superiores de alguma forma. A surpresa sempre acontece depois. O desprezado pode ter um status muito maior que se pré-julgava.

As situações de discriminação mais comuns são:
  • Roupa - pode ser desde o estilo ao valor dela. Conheço um senhor que é dono de uma das maiores empresas do segmento dele na América Latina, mas no verão costuma andar de short e chinelão de dedo na empresa.
  • Aparência física - narigudo, barrigudo, cabelo comprido/curto, deficiente, alto, baixo, orelhudo (só esse nome já é), etc ...
  • Emprego - da diarista ao diretor, dependendo do grupo de pessoas, todos sofrem discriminação. Só que as coisas podem se inverter, porque já vi costureira (fundadora da camisaria Dudalina) virar mega empresária e diretor virar vigia.
  • Ativismo ou posição política - dependendo da ideologia, você pode ter um preconceito e se aproximar ou afastar da pessoa apenas por essa razão. 
  • Sociedade - faz nariz alto quando passa por alguém que não faça parte de um clube de classe. Está cheio de supostos riquinhos, que andam de carrão, tem casas muito bem decoradas, mas aparecem todo dia na lista de devedores dos jornais.
  • Religião - isso engloba desde crentes, espíritas, muçulmanos etc. Quantas vezes pessoas se tornam chatas por querer fazer você engolir suas crenças e te convidam para eventos com terceiras intenções "ideológicas". Muitos até dizem para evitarem pessoa de determinada ordem religiosa porque acham que tem pacto com o mal.
O texto abaixo ilustra muito bem essa situação. Veio por email, desconheço sua legitimidade, mas é uma boa reflexão, sobre: ALGUÉM SE ACHAR O TAL.

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Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard. Eles vinham de Palo Alto, Califórnia, e não haviam marcado entrevista.

A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.

– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.

– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.

– Nós vamos esperar.

A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.

– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora – disse ela.

O presidente suspirou com irritação, mas concordou.

Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.

– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.

– Minha senhora – disse rudemente o presidente –, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.

– Oh, não – respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.

O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:

– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.

A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:

– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?O marido concordou.

O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso.

Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.

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