Li hoje no Estadão a agressão gratuita de 2 investigadores e um comerciante ao deputado Antonio de Sousa Ramalho, cuja esposa estava sendo assediada por eles, quando, segundo a reportagem, o político a puxou para ir embora. Então, sequer criou uma razão para represália.
Em outra reportagem, um caso que ficou conhecido em nível nacional, onde o delegado Damásio Marino agrediu um cadeirante após uma discussão por causa de uma vaga de estacionamento exclusiva para deficientes físicos. Ou seja, mais uma vez ele estava errado e infringindo a lei que ele tem que defender. E no trânsito um cidadão foi agredido na volta pra casa depois de um dia de sol na praia com a família. O que seria uma simples discussão de trânsito, virou um pesadelo de violência, comandado, segundo a vítima.
No período da ditadura, se meter com a polícia, poderia significar se meter com a morte. Lá não havia princípio moral caso o delegado, não fosse idôneo. Nesse período, a polícia não tinha moral nenhuma. Ninguém confiava nela. Era ameaça. Aí vem a pergunta: como podemos respeitar a polícia se começamos novamente a desconfiar dela? Nesses, conversando com uma amiga, ela revelou que tiveram sua casa assaltada e a polícia não se preocupou em correr atrás. Resolveram eles mesmos investigar. Adivinhem onde estavam algumas mercadorias? Na casa da noiva de um policial. Sim, isso mesmo.
Basta ver um filme como “Tropa de Elite 2” para não se surpreender com o que acontece por aí. Aqui em Blumenau, soube por boatos, que tinha um político policial que usava a coerção para conseguir votos, prática que não é novidade. Então é isso, temos que ter medo, e não orgulho da polícia? Não coloco nesse balaio fedorento, pessoas que conheço e fazem um trabalho excelente. Hoje por exemplo, a velocidade entre o acontecimento e a prisão dos elementos nocivos à sociedade é muito mais rápida.
Nós cidadãos, que damos o poder para eles através da constituição, esperamos que a classe se una para expulsar esses bandidos dentro da polícia. Quando o bandido é policial, ele é bandido ao quadrado, porque ao ter a obrigação de defender, perdemos um dos valores mais importantes: confiança.
Amigos policiais de verdade, interessados no bem da sociedade, pessoas que lutam com sua vida para nos defender: cobrem punições à quem faz a imagem de vocês ser manchada. Eles não merecem ser comparados à vocës.
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