A Europa que se cuide, daqui a pouco os Somálios percebem a brecha que a Suécia deixou. Lembra daquela história do site Pirate Bay, que foi condenado a pagar uma multa de 2,7 milhões de euros por compartilhar arquivos de filmes e músicas ilegalmente das gigantes mundiais do entretenimento como a Warner Bros, Sony Music, EMI e Columbia Pictures? A história de baixar gratuitamente não ficou só no âmbito jurídico ou moral.
Em 2006, após essa sentença, foi fundado o Partido Pirata Sueco (leia a tradução meia boca do Google), agora com seu primeiro representante no parlamento Sueco. A nova força política com 8% dos votos garante assento no Parlamento Europeu e defende uma revisão da legislação dos direitos de autor para o contexto da Internet e um reforço dos direitos de privacidade dos europeus no mundo digital, ideais que ganharam peso para os eleitores suecos depois da aplicação prática da sua nova legislação nesta área.
Na altura em que os resultados do julgamento foram anunciados o partido tinha 14.700 membros. Uma semana depois o número tinha triplicado.
O voto dos mais jovens foi a chave para o sucesso: o partido conquistou o apoio de 24% dos eleitores com menos de 21 anos, de acordo com as pesquisas conduzidas pelo canal de TV Swedish Television.
O resultado envia um sinal claro aos líderes políticos e estrategistas de partidos e inicia uma corrida para entender realmente essas questões dentro da Europa, de acordo com o líder do partido, Rick Falkvinge. A geração mais velha foi descomposta pelo modo de vida da geração mais jovem, disse Falkvinge em uma entrevista a um jornal sueco.
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