terça-feira, 9 de junho de 2009

Surfistas de sofá

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Puxa essa é interessante para quem gosta de intercâmbio. Agora, versão web 2.0. Li essa matéria no site do terra e compartilho com vocês. Criada em 2004, a comunidade couchsurfing.org tem hoje mais de 1,1 milhão de usuários em 232 países - quase metade dos membros é da Europa. As cidades campeãs em couchsurfing são Paris, em primeiro lugar; Londres, em segundo; e Berlim, em terceiro. A idade média dos usuários da rede de sofás que conecta viajantes e pessoas interessadas em recebê-los em casa, no mundo todo,  é de 27 anos. Foi o caso de Steven Beggs, com idade de 48 anos, que estava planejando uma viagem para a Europa quando descobriu a comunidade virtual CouchSurfing. Foi assim que ele e sua mulher Patrícia Romano, 38 anos, conseguiram hospedagem em Frankfurt e Praga. O casal gostou tanto da idéia que, de volta a São Paulo, onde mora, começou a receber hóspedes por meio da rede. Em alguns meses, já foram mais de 40 pessoas.

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"A hospedagem gratuita é um atrativo, mas não é esse o foco", diz Steven sobre o couchsurfing. A maior motivação dos surfistas de sofá, segundo ele, é conhecer pessoas. "Alguns viram amigos de verdade", conta.

Mais do que um sofá, Steven oferece um quarto com beliche e ainda espaço para colchões no chão. Por ali já passaram franceses, suíços, tchecos, americanos, alemães, finlandeses e, recentemente, o russo Andrej Raider - que quer dar a volta ao mundo a pé e usa a rede mundial de sofás como apoio.

Andrej Com uma barraca nas costas, ele deixou sua casa em Hamburgo, na Alemanha, e começou sua jornada em Saint Étienne, na França, em julho de 2008. Percorreu o Caminho de Santiago, na Espanha, e durante o trajeto descobriu o couchsurfing.org, "o melhor projeto que existe hoje na internet", segundo ele. Pela rede, conheceu pessoas que o hospedaram em cidades da Espanha e de Portugal, e lá pegou um avião até o Rio de Janeiro para continuar sua caminhada na América do Sul. Até agora, já foram oito "sofás" em cidades do Rio de Janeiro e São Paulo desde que chegou ao País, em abril. "Brasileiros têm a mente aberta, o coração aberto", disse Andrej ao Terra, feliz por já ter conhecido "muita, muita, muita gente" no Brasil.

Retribuição
A hospedagem pode sair de graça, mas os couchsurfers acabam sempre retribuindo de alguma forma. Andrej falou sobre seu projeto de volta ao mundo aos alunos da escola de idiomas que Steven dirige, por exemplo. A retribuição pode até ser uma surpresa: "às vezes você chega em casa e o jantar está pronto", diz Steven.

Para participar, basta fazer o cadastro no site www.couchsurfing.org.

Fonte: Terra

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