domingo, 26 de setembro de 2010

2 horas de Costinha

Fazia tempo que não escutava esse nome tantas vezes visto na TV. Costinha que faleceu de enfisema pulmonar na capital fluminense em 1995 e era personagem presente no humor brasileiro com atuação em vários filmes, além da participação marcante na Escolinha do Professor Raimundo da TV Globo. Seu nome verdadeiro era Lírio Mário da Costa (sermpre é estranho ouvir os nomes verdadeiros) e nasceu em 1923 no Rio de Janeiro.

O humor estava no sangue, já que seu pai foi palhaço de circo. Mas ele marcou muito mais a sua vida ao abandonar a família quando Costinha tinha apenas 13 anos, que então foi obrigado a largar os estudos para ajudar nas despesas do lar. Trabalhou como office-boy, garçom, contínuo, faxineiro, vendedor de bilhetes do jogo do bicho e até camelô. Quando apareceu uma oportunidade para trabalhar na rádio é que sua carreira artística finalmente começou.

Apesar de ter atuado em mais de 50 filmes, sua carreira foi bem-sucedida mesmo nos palcos, através os shows de piadas apresentados de maneira quase ininterrupta. As caretas e o movimento com a  língua é uma de suas principais características faciais que se adequavam perfeitamente com seu tipo franzino e os cabelos engomados. Suas piadas geralmente eram de bichinhas e portugueses. Gravou vários discos humorísticos, sendo os da série O Peru da Festa, composto de 5 LP's entre os mais conhecidos. Eles vinham com a tarja “Proibida a execução pública e a venda para menores de 21 anos”, não só pelos palavrões mas pelas capas sugestivas.

Quando pensei em escrever esse post, queria apenas colocar o comercial abaixo. Mas navegando no Youtube pipocaram todos esses vídeos e pensei em reuni-los nesse post. O bom de escrevê-los é conhecer melhor essa incrível figura do humor brasileiro. Peço desculpas à você que faz questão de qualidade, mas foi o melhor que achei. Só escutar o áudio já vale a pena. Para conhecer meu sua história acesse a página  no Wikipedia.



Aqui ele solta o verbo ao gravar o comercial das Raspadinhas 
do Rio do Janeiro na década de 1990.













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