Combater um incêndio até hoje significa o uso de um grande volume de água e em alguns casos a aplicação de espuma. Isso pode mudar. No último National Meeting & Exposition 241 da Sociedade Química Americana (American Chemical Society), os cientistas apresentaram uma nova forma de combater as chamas.
Os cientistas observaram um estudo de 200 anos atrás, em que se constatou que cargas elétricas podem afetar a forma das chamas. Usaram então esse fenômeno para desenvolver uma onda elétrica "blaster" como base de um novo gênero de combate a incêndios usando a tecnologia.
Essa experiência dos pesquisadores envolveu ligar um amplificador de 600 watts para uma espécie de varinha que direciona a corrente elétrica em uma viga. Eles então criaram uma chama aberta sobre um pé direito. De longe, a varinha foi capaz de apagar a chama inteiramente, uma e outra vez.
Os pesquisadores dizem que o processo pelo qual ele faz isso é complexo e ainda não é muito bem compreendido (há um monte de coisas diferentes acontecendo ao mesmo tempo, aparentemente). Mas parece que as partículas de carbono (fuligem) geradas durante a combustão são facilmente carregadas, e nesse estado respondem a campos elétricos de forma estranha que afetam a estabilidade da chama.
600 watts é aproximadamente o que leva ao poder de alta gama do som do carro, mas os investigadores pensam que podem obter efeitos semelhantes com um décimo dessa potência. Isso significa que tais blaster uma onda poderia ser preparados para uma intensidade mais baixa transformando em algo portátil que pode ser facilmente carregado nas costas, como se fosse uma mochila.
Essas ondas blaster permitiriam aos bombeiros a abrir um caminho em uma parede de fogo, para entrar em um prédio em chamas, ou abrir uma passagem para as pessoas escaparem. A tecnologia poderia até mesmo colocada em tetos, como os sprinklers que são comuns em edifícios, poupando prédios inteiros de ficar encharcado, quando um incêndio em um pequeno canto.
Fonte: Popsci
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