domingo, 11 de julho de 2010

E termina o campeonato mundial de pé de bola.

É isso que dá traduzir "football" ipsis literis. Já pensou a Globo informando: "E é nesse sábado que começa a Copa Brasil de Pé de Bola."? Meio estranho ... mas se isso fosse familiar, usado no dia a dia, não seria.

Depois de uma expectativa de 4 anos, um mês se foi, feito areia na mão. Aquele primeiro período sempre é o mais gostoso, porque você assiste inúmeras partidas, e sempre se revelam surpresas. Mas em qualquer campeonato mundial, e talvez o futebol consiga isso melhor que outro esporte, a beleza está nesse sentimento de patriotismo. A bola, redonda como a Terra, reúne sentimentos extremos e círculos de amigos, familiares além de transformar a rotina de empresas. Todos giram em torno dela.

Dunga, que como técnico novato, mostrou sua qualidade na seleção canarinho, vencendo todas as competições internacionais que participou, menos a mais importante. E por isso não foi poupado de severas críticas, apesar de ter perdido 4 vezes em 4 anos. Bombardeado de todos os lados pela imprensa, pelo seu cerco à equipe brasileira, teve seu dia de fúria. A mesma, que permitiu o descontrole emocional deixar a laranja mecânica espremer o nosso sonho de sermos hexas. Por ironia, foi a primeira vez que vi uma seleção adversária,  usar no seu uniforme a bandeira do país que representa e do outro time. Respeito ou uma forma de distrair?


E como todas as copas tem seus personagens, dessa vez não foi o mascote oficial. Foi ele ... o Paul(vo). O oráculo da vez também não estava na África selvagem e sim na Alemanha industrializada. Um país de grandes pensadores, Nobel's, engenheiros, tecnologia .. rendidos ao mais antropológico misticismo. Outra coisa que chamou atenção foi a falta de bola em campo, só teve a Jabulani.

O última dia da copa mal terminou, pelo horário de Brasília e já bate a mesma saudade de alguém especial que vai embora. Agora vem Copa América, das Confederações, subs, a mundial feminina, mas nenhuma é igual à essa. Pensei: puxa .. tomara que esses 4 anos venham logo!! Depois lembrei, que proporcionalmente estarei 4 anos mais velho, chegando próximo aos 50. Caracas ... já?? Daí, achei melhor o tempo passar no seu compasso natural.

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