Depois de uma expectativa de 4 anos, um mês se foi, feito areia na mão. Aquele primeiro período sempre é o mais gostoso, porque você assiste inúmeras partidas, e sempre se revelam surpresas. Mas em qualquer campeonato mundial, e talvez o futebol consiga isso melhor que outro esporte, a beleza está nesse sentimento de patriotismo. A bola, redonda como a Terra, reúne sentimentos extremos e círculos de amigos, familiares além de transformar a rotina de empresas. Todos giram em torno dela.
Dunga, que como técnico novato, mostrou sua qualidade na seleção canarinho, vencendo todas as competições internacionais que participou, menos a mais importante. E por isso não foi poupado de severas críticas, apesar de ter perdido 4 vezes em 4 anos. Bombardeado de todos os lados pela imprensa, pelo seu cerco à equipe brasileira, teve seu dia de fúria. A mesma, que permitiu o descontrole emocional deixar a laranja mecânica espremer o nosso sonho de sermos hexas. Por ironia, foi a primeira vez que vi uma seleção adversária, usar no seu uniforme a bandeira do país que representa e do outro time. Respeito ou uma forma de distrair?
O última dia da copa mal terminou, pelo horário de Brasília e já bate a mesma saudade de alguém especial que vai embora. Agora vem Copa América, das Confederações, subs, a mundial feminina, mas nenhuma é igual à essa. Pensei: puxa .. tomara que esses 4 anos venham logo!! Depois lembrei, que proporcionalmente estarei 4 anos mais velho, chegando próximo aos 50. Caracas ... já?? Daí, achei melhor o tempo passar no seu compasso natural.
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