sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Conheci homens pobres, mas ricos e outros ricos, mas pobres.

Os homens ricos, souberam usar sua inteligência e esperteza para gerar dinheiro. Muitos, por tanto querê-lo, usaram outras cabeças como degraus e não percebem que precisam delas para chegar no topo. Com o tempo, perderam riqueza humana, e viraram trapos assolados por tristeza, solidão, muitos cheios de doenças. Viraram POBRES mortais. Também conheci aqueles, onde cada cabeça era gentilmente colocada e faziam questão de fazê-lo subir. Dividia com os outros seu sorriso, sua bondade, seu tempo e se precisasse, até seu dinheiro. Eram duplamente RICOS.

Dos homens pobres, conheci os que não tinham muito dinheiro, mas havia sempre o que dividir. Um quarto, um pão, um abraço, o tempo ou uma simples gentileza. Trabalhavam intensamente, mas folgavam e não sacrificavam com isso uma pelada no clube que é sócio, um churrasco ou sentar ao lado de alguém doente em vez de pagar um enfermeiro. Muitas vezes, havia tanta riqueza em ver a alegria no rosto do filho, feliz com um brinquedo aquém dos seus sonhos, mas além das possibilidades de que imaginava seu pai ter. Eram imensamente RICOS e saudáveis.

Cada dia que passa procuro escolher muito bem, que riqueza pretendo ter.

Claus Jensen

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